É hora de preparar o bolso: o IPVA 2022 (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) vai ficar entre 25% e 30% mais caro no próximo ano , em média, no Estado de São Paulo. Os valores e datas para pagamento devem ser divulgadas pela Secretaria da Fazenda paulista nas próximas semanas, mas já dá para calcular o valor do imposto que deverá ser pago à vista com desconto em janeiro ou em três parcelas até março de 2022. A alíquota para formação do valor varia de acordo com cada Estado.
Por que terá um aumento no IPVA de 2022?
O aumento do IPVA é consequência direta da suspensão que todas as fábricas de veículos tiveram que fazer em decorrência das medidas de segurança e isolamento por conta da pandemia mundial de Covid-19. Esse fato ocasionou uma verdadeira crise no mercado de componentes usados na produção de cada carro. A lei da oferta e demanda fez com que o processo de produção ficasse mais caro, consequentemente refletindo sobre os preços. A falta de carros zero KM e a alta em seus preços fizeram com que as pessoas recorressem ao mercado de seminovos, aquecendo o mercado e aumentando os preços.
Na atualidade, com o aumento dos preços, em média, em um ano, o consumidor paga até 25% a mais na compra de um veículo.
Um exemplo de aumento de preço pode é no modelo Volkswagen Gol 1.0, zero quilômetro, que em março de 2020, antes da pandemia custava R$ 43.260 passou a custar R$ 59.920 em junho deste ano, um aumento de 38%. O IPVA, também vai disparar e deve ficar, em média, de 25% a 30% mais caro em 2022 em São Paulo. No caso do Gol 1.0, o IPVA que em 2020 custava R$ 1.730,40, passou a custar R$ 2.396,80 este ano, um aumento de 38,5%. O imposto pode ser pago a vista com desconto de 3% ou parcelado em três vezes, sem desconto.
Como posso calcular o IPVA?
É preciso lembrar que cada estado brasileiro tem suas taxas, por isso antes de tudo é preciso se informar da alíquota do estado que o veículo foi registrado. Com a alíquota de 4% para carros a gasolina e flex, o valor do imposto leva em conta o valor de veículos usados, calculado por meio da tabela Fipe, ou o da nota fiscal de compra, no caso dos veículos 0km.
Para ter um carro é preciso estar preparado para gastos anuais e também para o aumento deles, em cenário incerto que é a política de preços no Brasil.
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